Manejo laparoscópico multidisciplinario de la endometriosis profunda del 2010 al 2017: estudio de cohorte retrospectivo / Multidisciplinary laparoscopic management of deep infiltrating endometriosis from 2010 to 2017: A retrospective cohort study

INTRODUCCIÓN La laparoscopía es actualmente el estándar en el manejo de la endometriosis profunda. Sin embargo, requiere de un entrenamiento específico e involucra la realización de procedimientos complejos y asociados a una alta tasa de complicaciones. Por lo anterior en Chile y Latinoamérica, la endometriosis profunda es frecuentemente manejada de manera inadecuada. OBJETIVO Describir nuestra experiencia en el enfrentamiento clínico y manejo quirúrgico laparoscópico de la endometriosis profunda, durante los últimos siete años. MÉTODOS Estudio de cohorte retrospectivo de 137 pacientes consecutivas operadas y con confirmación histológica de endometriosis profunda. Se recolectaron los datos demográficos, datos quirúrgicos, complicaciones, resultados reproductivos y seguimiento. RESULTADOS Todas las cirugías fueron completadas por laparoscopía, sin conversión. La dismenorrea y la dispareunia fueron los síntomas más frecuentes en 85,4 y 56,9%, respectivamente. La localización más frecuente de endometriosis profunda fueron los ligamentos úterosacros, coexistiendo un endometrioma en 48,9% de los casos. La mediana de tiempo operatorio fue de 140 minutos, siendo significativamente más prolongado en casos con compromiso intestinal (p < 0,0001). Quince pacientes (10,9%) presentaron complicaciones. El seguimiento medio fue de 24,5 meses. La tasa de embarazo fue de 58,1% y 90% de las pacientes reportó una mejoría significativa de su sintomatología. CONCLUSIONES El manejo laparoscópico de la endometriosis profunda es efectivo y seguro, pero debe reservarse a centros especializados y con disponibilidad de equipo multidisciplinario.

BACKGROUND Laparoscopy has become the standard of care in the surgical management of deep infiltrating endometriosis (DIE). However, it is a challenging procedure with a high complication rate. Despite the benefits of the minimally invasive approach, DIE resection is often performed by surgeons without adequate training, especially in developing countries like Chile. OBJECTIVE To asses our experience in the diagnosis and laparoscopic management of DIE during seven years. METHODS A retrospective cohort study of data including 137 patients with pathology-proven DIE. Surgical and fertility outcomes were evaluated. RESULTS All procedures were performed laparoscopically without conversion. Dysmenorrhea and dyspareunia were the most common symptoms in 85.4% and 56.9%, respectively. Uterosacral ligaments were the most common DIE location. Endometrioma was present in 48.9% of cases. Median operative time was 140 minutes; however, it was longer in cases requiring bowel surgery (p < 0.0001). The complication rate was 10.9%. Median follow-up was 24.5 months. The pregnancy rate was 58.1% and 90% of patients reported significant symptom relief after surgery. CONCLUSION Laparoscopic surgical management of DIE is effective and safe but it must be performed in tertiary centers with the availability of multidisciplinary teams.

Female genito-pelvic pain/penetration disorder: review of the related factors and overall approach / Perturbação de dor Gênito-pélvica e da penetração: revisão dos fatores associados e abordagem geral

Abstract Genito-pelvic pain/penetration disorder (GPPPD) can be an extremely bothersome condition for patients, and a tough challenge for professionals regarding its assessment and treatment. The goal of the present paper is to review the etiology, assessment, and treatment of GPPPD, especially focusing on the cognitive aspects of the disease and cognitive-behavioral treatment options, through a non-systematic review of articles indexed to the Medline, Scopus and Web of Science databases, using the following MeSH queries: pelvic pain; dyspareunia; vaginismus; vulvodynia; and cognitive therapy. Altogether, 36 articles discussing the etiology, diagnosis and management of GPPPD were selected. We provide an overview of GPPPD based on biological, psychological and relational factors, emphasizing the last two. We also summarize the available medical treatments and provide strategies to approach the psychological trigger and persisting factors for the patient and the partner. Professionals should be familiarized with the factors underlining the problem, and should be able to provide helpful suggestions to guide the couple out of the GPPPD fear-avoidance circle.

Resumo A perturbação de dor gênito-pélvica e da penetração (PDGPP) é uma patologia com elevado impacto no bem-estar das pacientes, e traduz-se num desafio diagnóstico e de tratamento para os profissionais que as acompanham. O objetivo deste artigo é rever a etiologia e o tratamento da PDGPP, tendo em conta, principalmente, os aspetos cognitivos e as abordagens de inspiração psicoterapêutica cognitivo-comportamental. Para tal, foi efetuada uma revisão não sistemática dos artigos indexados às bases de dados Medline, Scopus e Web of Science, usando os termos: dor pélvica; dispareunia; vaginismo; vulvodinia; e terapia cognitiva. No total, foram incluídos 36 artigos discutindo a etiologia, diagnóstico e tratamento da PDGPP. Neste artigo, proporcionamos uma revisão do tratamento da PDGPP baseado em fatores biológicos, psicológicos e relacionais, enfatizando os últimos dois. Também resumimos as opções de tratamento

Female Sexual Function in Women with Suspected Deep Infiltrating Endometriosis / Função sexual feminina em mulheres com suspeita de endometriose infiltrativa profunda

Abstract Objective To evaluate the quality of the sexual function of women with suspected deep infiltrating endometriosis. Methods A cross-sectional, observational and prospective study was conducted between May 2015 and August 2016, in which 67 patients with deep infiltrating endometriosis, suspected or diagnosed, were assessed for epidemiological and clinical characteristics, such as pain level through a visual analog scale (VAS), features of deep infiltrating endometriosis lesions and score on the Female Sexual Function Index (FSFI) before the onset of treatment. The statistical analysis was performed using the software STATA version 12.0 (StataCorp LLC, College Station, TX, USA) to compare the variables through multiple regression analysis. Results The average age of the patients was 39.2 years old; most patients were symptomatic (92.5%); and the predominant location of the deep infiltrating lesions was on the rectosigmoid colon (50%), closely followed by the retrocervical region (48.3%). The medianoverallscoreontheFSFIwas23.4;in67.2%of thecasesthescorewas26.5(cutoff point for sexualdysfunction). Deepdyspareunia(p = 0.000,confidenceinterval [CI]:0.64- 0.83) and rectosigmoid endometriosis lesions (p = 0.008, CI: 0.72-0.95) showed significant correlation with lower FSFI scores, adjusted by bladder lesion, patients' ageand size of lesions. Deep dyspareunia (p = 0.003, CI: 0.49-0.86) also exhibited significant correlation with FSFI pain domain, adjusted by cyclic bowel pain, vaginal lesion and use of gonadotropin-releasing hormone (GnRH) analog. These results reflect the influence of deep dyspareunia on the sexual dysfunction of the analyzed population. Conclusion Most patients exhibited sexual dysfunction, and deep dyspareunia was the pelvic painful symptom that showed correlation with sexual dysfunction.

Resumo Objetivo Avaliar a qualidade da função sexual em pacientes com suspeita de endometriose profunda infiltrativa. Métodos Foi realizado um estudo observacional transversal prospectivo entre maio de 2015 e agosto de 2016, no qual foram analisados os dados clínicos e epidemiológicos de 67 pacientes com endometriose profunda presuntiva ou diagnosticada, níveis de dor através de escala visual analógica (EVA) e Índice de Função Sexual Feminina (questionário IFSF) antes do início do tratamento. A análise estatística foi realizada utilizando o programa estatístico STATA, na versão 12.0 (StataCorp LLC, College Station, TX, USA), para comparar as variáveis por meio de regressão múltipla. Resultados A idade média foi de 39,2 anos; houve predominância de mulheres sintomáticas (92,5%) e da localização de lesões de endometriose profunda em retossigmoide (50%) seguida pela topografia retrocervical (48,3%). A pontuação total no IFSF mostrou uma mediana de 23,4, e em 67,2% das mulheres a pontuação foi 26,55 (cut-off que indica disfunção sexual). Dispareunia (p = 0.000, intervalo de confiança [IC]: 0.64-0.83) e lesão endometriótica em retossigmoide (p = 0.008, IC: 0.72-0.95) exibiram uma relação estatisticamente significante com valores baixos de pontuação no IFSF, ajustados por lesão em bexiga, idade da paciente e tamanho da lesão. A dispareunia de profundidade também mostrou correlação significante com o domínio dor do IFSFajustado por dor cíclica intestinal, lesão vaginal e uso de análogo de hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH). Os resultados refletem a influência da dispareunia de profundidade na disfunção sexual da população do estudo. Conclusão A maioria das pacientes apresentava disfunção sexual e o sintoma mais relacionado a esta disfunção foi dispareunia de profundidade.

Perineal Massage Improves the Dyspareunia Caused by Tenderness of the Pelvic Floor Muscles / Massagem perineal melhora a dispareunia causada por tensão dos músculos do assoalho pélvico

ABSTRACT Aim: To evaluate the long-term effectiveness of perineal Thiele massage in the treatment of women with dyspareunia caused by tenderness of the pelvic floor muscles. Methods: A total of 18 women with diagnoses of dyspareunia caused by tenderness of the pelvic floor muscles were included in the study. The women were divided in two groups: the dyspareunia (D) group - 8 women with dyspareunia caused by tenderness of the pelvic floor muscles; and the chronic pelvic pain group (CPP) group - 10 women with dyspareunia caused by tenderness of the pelvic floor muscles associated with CPP. Each patient filled out the Visual Analogue Scale (VAS), the McGill Pain Index, the Female Sexual Function Index (FSFI) and the Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS). After an evaluation, the women underwent transvaginal massage using the Thiele technique over a period of 5 minutes, once a week for 4 weeks. Results: All women had significant improvements in their dyspareunia according the VAS and the McGill Pain Index (p < 0,001), but the HADS scores did not show significant differences. Regarding sexual function, the D group showed improvements on all aspects of sexual function, while the CPP group showed differences only in the pain domain. Conclusion: Thiele massage is effective in the treatment of dyspareunia caused by tenderness of the pelvic floor muscles with a long-term pain relief.

RESUMO Objetivo: Avaliar a eficácia em longo prazo da massagem perineal de Thiele no tratamento de mulheres com dispareunia provocada pela tensão dos músculos do assoalho pélvico. Métodos: Foram incluídos no estudo dezoito mulheres com diagnóstico de dispareunia provocada pela tensão dos músculos do assoalho pélvico. As mulheres foram divididas em dois grupos: o grupo dispareunia (D) - 8 mulheres com dispareunia causada pela tensão dos músculos do assoalho pélvico; e o grupo de dor pélvica crônica (DPC): 10 mulheres com dispareunia causada pela tensão dos músculos do assoalho pélvico associados à DPC. Cada paciente preencheu Escala Visual Analógica (EVA), Índice de Dor de McGill, Índice de Função Sexual Feminino (IFSF) e Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (EHAD). Após a avaliação, as mulheres foram submetidas a massagem transvaginal utilizando a técnica de Thiele ao longo de um período de 5 minutos, 1 vez por semana durante 4 semanas. Resultados: Todas as mulheres tiveram melhora significativa da dispareunia de acordo com a EVA e o Índice de Dor de McGill (p < 0,001), mas na pontuação do EHAD não mostraram diferenças significativas. Em relação à função sexual, o grupo D apresentou melhora de todos os aspectos da função sexual, enquanto o grupo DPC mostrou diferenças apenas no domínio dor. Conclusão: A massagem perineal de Thiele é eficaz no tratamento da dispareunia causada pela tensão dos músculos do assoalho pélvico, com alívio da dor a longo prazo.

Lag time between onset of symptoms and diagnosis of endometriosis / Tempo transcorrido entre o início dos sintomas e o diagnóstico de endometriose

Objective: To assess lag time between onset of symptoms and diagnosis of endometriosis in patients followed up at the Outpatients Clinic of Endometriosis and Chronic Pelvic Pain, at the Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo "Francisco Morato de Oliveira", from January 2003 to November 2009. Methods: In a retrospective analytical study, a total of 310 women with endometriosis confirmed by surgery and pathological examination were evaluated in the period from January 6, 2003 to November 29, 2009. Data were gathered through revision of the follow-up visit forms at the specialized outpatients clinic and medical records. The software Epi-Info 3.3.2 was used for statistical analysis. Results: The mean lag time between onset of symptoms and confirming diagnosis of endometriosis was 46.16 months (3.84 years), ranging from 6 to 324 months. Patients aged under 20 years had a mean time until diagnosis of 2.8 years (33.6 months, range of 6 to 144 months). In patients aged 20-29 years, it was 3.51 years (42.18 months, range 6-192 months). In those aged 30-40 years, the mean time was 4.14 years (49.69 months, range 6-324 months). And in women age over 40 years, it was 3.15 years (37.86 months, range 6-216 months). Conclusion: The lag time between onset of symptoms and diagnosis of endometriosis was shorter, as compared to other national and international evaluations.

Objetivo: Avaliar o tempo transcorrido entre o início dos sintomas e o diagnóstico de endometriose em pacientes acompanhadas no ambulatório de Endometriose e Dor Pélvica Crônica do Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo "Francisco Morato de Oliveira", entre janeiro de 2003 e novembro de 2009. Métodos: Em estudo analítico retrospectivo foram avaliadas 310 mulheres com endometriose confirmada cirurgicamente e por exame anatomopatológico no período de 06 de janeiro de 2003 a 29 de novembro de 2009. Os dados foram obtidos por meio de revisão das fichas de acompanhamento do ambulatório especializado e de prontuários médicos. Utilizou-se o programa Epi-Info 3.3.2 para analisar estatisticamente os resultados obtidos. Resultados: A média de tempo decorrido entre o início dos sintomas e a confirmação do diagnóstico de endometriose foi de 46,16 meses (3,84 anos), variando de 6 a 324 meses. As pacientes com menos de 20 anos de idade tiveram média de tempo decorrido até o diagnóstico de 2,8 anos (33,6 meses, variando de 6 a 144). Nas pacientes entre 20 e 29 anos, foi de 3,51 anos (42,18 meses, variando de 6 a 192). Naquelas com idade entre 30 e 40 anos, a média de tempo foi de 4,14 anos (49,69 meses, variando de 6 a 324). E, em pacientes com mais de 40 anos de idade, a média de tempo foi de 3,15 anos (37,86 meses, variando de 6 a 216). Conclusão: O tempo transcorrido entre o início dos sintomas e o diagnóstico de endometriose foi menor, quando comparado ao de outras avaliações nacionais e internacionais.

Abnormal Vaginal Flora in Low-Risk Pregnant Women Cared for by a Public Health Service: prevalence and Association with Symptoms and Findings from Gynecological Exams / Alteração de flora vaginal em gestantes de baixo risco, atendidas em serviço público de saúde: prevalência e associação à sintomatologia e achados do exame ginecológico / Alteración de la flora vaginal en gestantes de bajo riesgo atendidas en servicio público de salud: prevalencia y asociación a la sintomatología y hallazgos del examen ginecológico

This study identifies the prevalence of vaginal flora alterations in low-risk pregnant women and their association with reported symptoms and gynecological exams. This quantitative, descriptive, cross-sectional study was conducted in public primary care service units in Botucatu, SP, Brazil from 2006 to 2008 with 289 pregnant women from a stratified sample obtained by sampling by care unit. Tests of vaginal content were performed using Gram’s method and testing for Trichomonas vaginalis using Diamond’s medium. The prevalence of altered vaginal flora was 49.5 percent, of which bacterial vaginosis (20.7 percent), vaginal candidiasis (11.8 percent) and intermediate flora (11.1 percent) were the most frequent, not considering associations. Results revealed a high prevalence of vaginal flora alterations with little relation to symptoms, but in agreement with findings from the gynecological exams. Considering undesirable maternal and perinatal outcomes and feasible laboratory practices, the establishment of a routine for diagnosing vaginal flora alterations in low-risk pregnant women is suggested.

Objetivou-se identificar a prevalência das alterações de flora vaginal em gestantes de baixo risco, sua associação à sintomatologia referida e exame ginecológico. É estudo quantitativo, descritivo e transversal, desenvolvido no serviço público de atenção básica de Botucatu, SP, no período de 2006 a 2008, com 289 gestantes, amostradas de forma estratificada por unidade. Realizou-se exame do conteúdo vaginal, utilizando-se coloração pelo método de Gram e pesquisa de Trichomonas vaginalis em meio líquido de Diamond. Desconsiderando-se as associações, a prevalência de flora vaginal alterada foi de 49,5 por cento, sendo as mais frequentes: vaginose bacteriana (20,7 por cento), candidíase vaginal (11,8 por cento) e flora intermediária (11,1 por cento). Os dados apontam elevada prevalência das alterações de flora vaginal, com pouca associação à sintomatologia, mas associação com achados do exame ginecológico. Considerando-se as repercussões maternas e perinatais indesejáveis e a prática laboratorial exequível, sugere-se o estabelecimento de rotina para diagnóstico das alterações de flora vaginal em gestantes de baixo risco.

Se tuvo por objetivo identificar la prevalencia de las alteraciones de flora vaginal en gestantes de bajo riesgo, su asociación a la sintomatología referida y examen ginecológico. Estudio cuantitativo, descriptivo y transversal, desarrollado en el servicio público de atención básica de Botucatu/SP, en el período de 2006 a 2008, con 289 gestantes, el muestreo fue realizado de forma estratificada por unidad. Se realizó examen del contenido vaginal utilizándose coloración por el método de Gram e investigación de Trichomonas vaginalis en medio líquido de Diamond. Desconsiderándose las asociaciones, la prevalencia de flora vaginal alterada fue de 49.5 por ciento, siendo las alteraciones más frecuentes: vaginitis bacteriana (20.7 por ciento), candidiasis vaginal (11.8 por ciento) y flora intermediaria (11.1 por ciento). Los datos apuntan elevada prevalencia de las alteraciones de flora vaginal, con poca asociación a la sintomatología, pero con asociación a hallazgos del examen ginecológico. Considerándose las repercusiones maternas y perinatales indeseables y la práctica de laboratorio ejecutable, se sugiere el establecimiento de rutina para diagnóstico de las alteraciones de flora vaginal en gestantes de bajo riesgo.

Función hormonal y flujo sanguíneo útero-ovárico en pacientes sometidos a salpingectomía / Hormonal function and uterine and ovary blood flow in patients under salpingectomy

El objetivo de la investigación fue comparar los efectos de la salpingectomía sobre la función hormonal y el flujo sanguíneo útero-ovárico. Se incluyeron 33 mujeres sanas con ciclos menstruales regulares. La salpingectomía fue realizada inmediatamente en los 5 días siguientes a la menstruación. Se tomaron muestras de sangre venosa para determinar las concentraciones de las hormonas folículo estimulante y luteinizante, estradiol y progesterona antes y luego de 3 meses de la cirugía. El flujo sanguíneo fue evaluado usando Doppler color y de pulso para medir el índice de resistencia, índice de pulsatilidad y velocidad sistólica pico en la vasculatura ovárica y las arterias uterinas. Se observó un aumento estadísticamente significativo en las concentraciones de hormonas folículo estimulante y luteinizante después de 3 meses de la salpingectomía (P<0,05). No se encontraron diferencias estadísticas significativas en las concentraciones de estradiol y progesterona (P=ns). Se observaron variaciones estadísticas significativas en los valores de velocidad sistólica pico, índice de resistencia e índice de pulsatilidad de la arteria ovárica al comparar los valores antes y 3 meses después de la salpingectomia (P<0,05). También se observó un aumento estadísticamente significativo en el volumen de los ovarios después de 3 meses de la cirugía (P<0,05). Se concluye que luego de 3 meses, la salpingectomía produce cambios en las concentraciones de gonadotropinas, tamaño de los ovarios y en los parámetros ecográficos Doppler de las arterias ováricas

The objetive of research was to compare the effects of salpingectomy over hormonal function and uterine and ovary blood flow. Thirty-three healthy women with normal menstrual cycles were included. Salpingectomy was performed immediately in five days following menstruation. A venous blood sample was taken to determine folicular stimulant and luteinizant hormones, estradiol and progesterone before and after three months of surgery. Bood flow was evaluated using color and pulse Doppler to measure resistance index, pulsatility index and peak systolic flow in ovary vasculare and uterine artery. There were statically significant increased in folicular stimulant and luteinizant hormones concentrations after three months of salpingectomy (P<0.05). There were not significant differences in estradiol and progesterone concentrations (P=ns). There were statistically significant variations in values of peak systolic flow, resistance index and pulsatility index of ovarian arteries when values before and three moths after salpingectomy were compared (P<0.05). There was also a statistically significant increase in ovary volume after three months of surgery (P=0.05). It is concluded that after three months, salpingectomy produces changes in gonadotropins concentrations, ovary size and ultrasound Doppler parameters of ovarian artery

Dispareunia en mujeres después del parto: estudio de casos y controles en un hospital de Acapulco, México / Women’s dyspareunia after childbirth: a case study in a hospital in Acapulco, Mexico

OBJETIVO: Identificar los factores asociados con la dispareunia entre 60 y 180 días después del parto en mujeres con antecedentes de uno o dos partos. MÉTODOS: Estudio de casos y controles, pareados por la edad y la paridad en 304 mujeres que acudieron al servicio de planificación familiar de un hospital de Acapulco, Guerrero, México, entre los 60 y 180 días después del parto. Se aplicó un cuestionario con preguntas sobre su situación socioeconómica (edad, escolaridad propia y de su pareja, estado civil, situación laboral, de seguridad social y de tenencia de su casa) y sus antecedentes obstétricos (características del parto, paridad, lugar de atención, desgarros, episiotomía y complicaciones) y ginecológicos (sensación de estrechez del introito, presencia de cicatriz queloide de la episiorrafia, síntomas de vaginitis, resequedad vaginal, métodos anticonceptivos empleados y tipo y duración de la lactancia). Se consideraron como casos a las mujeres que refirieron dolor, ardor o sangrado al tener relaciones sexuales con penetración vaginal después del parto. Se aplicó un modelo de regresión logística no condicionada y se calcularon las razones de posibilidades (odds ratios, OR) y los intervalos de confianza de 95 por ciento (IC95 por ciento). RESULTADOS: De 368 mujeres que habían reiniciado relaciones sexuales, 152 (41,3 por ciento) refirieron dispareunia. Los factores asociados con dispareunia fueron haber tenido infección con o sin dehiscencia de la episiorrafia (OR = 34,09; IC95 por ciento: 10,59 a 109,78), presentar síntomas de vaginitis (OR = 7,43; IC95 por ciento: 3,68 a 14,99), tener sensación de estrechez del introito vaginal (OR = 6,38; IC95 por ciento: 2,92 a 13,94) y practicar la lactancia exclusiva (OR = 4,86; IC95 por ciento: 2,44 a 9,69). CONCLUSIONES: La dispareunia estuvo relacionada con las complicaciones de la episiotomía y sus posibles secuelas, como la infección, la dehiscencia de la episiorrafia y la estrechez del introito...

OBJECTIVE: To identify the factors associated with dyspareunia, during the 60-180 days following childbirth, in women with a history of one or two childbirths. METHODS: A case study of 304 women, matched by age and parity who visited family planning services in a hospital in Acapulco, State of Guerrero, Mexico, 60-180 days after giving birth. A questionnaire was administered to assess socioeconomic status (age, level of education, partner’s level of education, marital status, employment, social security, and homeownership), obstetric history (type of birth, parity, location of the birth, tearing, episiotomy, and complications), and gynecological status (constricted introitus, scar tissue at the episiotomy site, symptoms of vaginitis, vaginal dryness, contraceptive use, and breast feeding duration). Cases were defined as those women who related pain, burning, or bleeding following vaginal intercourse after childbirth. An unconditional logistic regression model was applied and odd ratios (OR) and 95 percent confidence interval were calculated. RESULTS: Of the 368 women who had reinitiated sexual relations, 152 (41.3 percent) mentioned dyspareunia. The factors associated with dyspareunia were: an infection with or without episiorrhaphy dehiscence (OR = 34.09; CI95 percent: 10.59-109.78); symptoms of vaginitis (OR = 7.43; CI95 percent: 3.68-14.99); tightness in the introitus of the vagina (OR = 6.38; CI95 percent: 2.92-13.94), and breast feeding exclusively (OR = 4.86; CI95 percent: 2.44- 9.69). CONCLUSIONS: Dyspareunia was related to complications with episiotomy and its possible sequelae, such as infection, episiorrhaphy dehiscence, and constricted introitus. More attention should be given to the episiotomy site during the postpartum period and greater selectivity is needed when deciding which women require an episiotomy.

use of Z-plasty for reconstruction of short vagina after total hysterectomy

Total hysterectomy leads to vaginal shortening that might cause dyspareunia. This series included six patients with this complain. The classical Z-plasty technique was used in the way that the central limb of the Z-plasty was drawn on the longitudinal posterior column of the posterior vaginal wall starting 4 cm above the vaginal vestibule in upward direction. In addition to the gain in length, the Z-plasty tightened the upper part of vagina. This technique was safe as no complication was reported. And it was effective as no patient reported dyspareunia postoperatively

Sexuality after total abdominal hysterectomy in Srinagarind Hospital.

OBJECTIVE: To determine the effects on sexuality after Total Abdominal Hysterectomy (TAH) in north-eastern Thai women. DESIGN: Prospective descriptive study. SETTING: Srinagarind Hospital, Faculty of Medicine, Khon Kaen University from December 2004 to May 2006. MATERIAL AND METHOD: 80 married women, equal or less than 45 years old, which indicated for TAH with or without unilateral salpingo-oophorectomy. All patients had to attend the first questionnaire before surgery. The second and third questionnaires would be collected by mail in 3 and 6 months after surgery. MAIN OUTCOME MEASURES: Frequency of dyspareunia, sexual desire, coitus, masturbation, and the quality of sexuality after TAH. RESULTS: The frequency of dyspareunia was decreased from 91.25% before TAH to 5% in 6 months after TAH (95% CI 1.19-1.61, p < 0.05). The frequency of sexual desire was increased from 55% before TAH to 88.75% in 6 months (95% CI 0.22-0.61, p < 0.05). The frequency of coitus was increased from 38.75% before TAH to 96.25% in 6 months after TAH (95% CI 0.54-0.98, p < 0.05). Normal sexual relations were increased from 53.8% before TAH to 85% in 6 months after TAH (95% CI 0.20-0.47, p < 0.05). CONCLUSION: Sexuality was significantly improved overall after TAH and these might be the strong positive effects of TAH on sexual function.

Dispareunia post-histerectomía total abdominal: relación anatómica / Dyspareunia after total abdominal hysterectomy: anatomical relation

Objetivo: conocer si los cambios anatómicos poshisterectomía total abdominal producen dispareunia en pacientes premenopáusicas. Material y métodos: estudio comparativo, prospectivo, longitudinal, de 50 pacientes premenopáusicas sometidas a histerectomía total abdominal por enfermedad uterina benigna sin dispareunia prequirúrgica. Se realizaron valoraciones pre y posperatorias del volumen vaginal y de las longitudes vaginales izquierda, derecha, anterior y posterior. El análisis estadístico se llevó a cabo por medidas de tendencia central y prueba t, agrupando a las pacientes en dos grupos: con dispareunia posoperatoria (grupo I) y sin dispareunia posoperatoria (grupo II). Resultados: grupo I, tres pacientes con los siguientes valores preoperatorios y posoperatorios: volumen vaginal de 146.6 y 100 cm3, longitud vaginal anterior de 8 y 7.3 cm, posterior de 9.16 y 7.3 cm, izquierda de 8 y 7.3 cm, y derecha de 8 y 7.3 cm. Grupo II, 47 pacientes con los siguientes valores preoperatorios y posoperatorios: volumen vaginal de 150.6 y 121.6 cm3, longitud vaginal anterior de 8.81 y 8.12 cm, posterior de 9.7 y 8.69 cm, izquierda de 9.24 y 8.3 cm, y derecha de 9.28 y 8.33 cm. Entre los grupos no encontramos diferencias estadísticamente significativas en volumen ni longitudes vaginales. En dos casos con dispareunia se encontró granuloma en cúpula vaginal que remitió con la resección; en otro no hubo implicación anatómica Conclusiones: no existió relación entre la dispareunia y los cambios de volumen y longitudes vaginales poshisterectomía. El granuloma en la cúpula vaginal fue responsable de 4 % de dispareunia. La dispareunia poshisterectomía total abdominal en paciente premenopáusicas sin causa anatómica aparente se presentó en 2 %.

BACKGROUND: We undertook this study to determine whether anatomic changes after total abdominal hysterectomy are a cause of dyspareunia in premenopausal women. METHODS: This is a comparative, prospective and longitudinal study in 50 premenopausal women with benign uterine disease without dyspareunia treated with total abdominal hysterectomy. Primary variable was presence of postsurgical dyspareunia. Secondary variables are presurgical and assessment 3 months after surgery of left, right, anterior and posterior vaginal longitude (VLL, VRL, VAL and VPL, respectively) expressed in centimeters, as well as of the vaginal volume (VV). Statistical analysis for mean, central tendency and t-test. Group 1 (G1) is comprised of patients with postsurgical dyspareunia and Group 2 (G2) is comprised of patients without dyspareunia. RESULTS: In G1, three patients (mean age: 42 years) had dyspareunia, pre- and postsurgical mean values were VV 146.6 and 100, VLL 8 and 7.3, VPL 9.16 and 7.3, VLL 8 and 7.3, VRL 8 and 7.3. In G2, 47 patients (mean age: 40.36 years) were without dyspareunia, pre- and postsurgical values were VV 150.6 and 121.57, VLL 8.81 and 8.12, VPL 9.7 and 8.69, VLL 9.24 and 8.3, VRL 9.28 and 8.33. We did not find significant differences between the groups. Two of the three patients with dyspareunia had a vaginal granuloma, but the third case did not show an anatomical cause. CONCLUSIONS: There is no relationship between total abdominal hysterectomy in premenopausal women and anatomical vaginal changes after surgery as assessed by vaginal volume and longitude. Presence of vaginal granuloma was responsible for dyspareunia in 4% of cases. Dyspareunia was found in 2% of premenopausal women without posthysterectomy anatomical cause.

Avaliação da satisfação sexual e fertilidade em mulheres com endometriose / Assessement of sexual satisfaction and fertility in women with endometriosis

A endometriose é uma doença caracterizada pela presença do endométrio fora de sua localização anatômica intra-uterina, podendo se manifestar pela presença de dor pélvica cíclica, dor à relação sexual e infertilidade. Relaciona-se a endometriose com sexualidade e reprodução; sua incidência é estimada em 5 a 15 porcento da população, na idade de maior atividade sexual e reprodutiva. Foi realizada pesquisa comparativa "ex post factio" em uma amostra de 55 mulheres, portadoras de endometriose com diferentes graus de evolução (amostra sistemática), subdivididas em 4 grupos: com dor, sem dor, com filhos, sem filhos através de um questionário estruturado. Os resultados evidenciaram que a dispareunia esteve presente como fator de esquiva sexual em parte da amostra, mas o orgasmo se manteve normal na maioria das vezes quando a maternidade era o objetivo maior a ser alcançado. A medicação interfere na sexualidade do casal devido ao ressecamento vaginal e aos efeitos climatéricos. Conclui-se que a endometriose é assintomática na maioria das vezes, sendo que os graus leve e moderado não produzem dor ao coito nem interferem na condução ovular. Somente os graus mais avançados da patologia comprometem a sexualidade.

Efecto de la administración transvaginal de progesterona en mujeres climatéricas / Effect of the transvaginal administration of progesterone in climateric women

El propósito de este estudio prospectivo fue evaluar el efecto y aceptabilidad de óvulos de progesterona micronizada (PM) de 50 y 100 mg aplicados a 31 mujeres climatéricas sanas que iniciaban terapia hormonal de reemplazo (THR). Las pacientes se separaron por azar simple en tres grupos: 1 control (n=10) recibió estrógenos conjugados (EC) 0,625 mg más óvulos de 50 y 100 mg PM respectivamente los días 14, 16, 18, 20, 22 y 24 por dos ciclos. Los grupos eran estadísticamente similares (p<0,05). El aumento estadísticamente significativo en los niveles sanguíneos de progesterona (PROG) luego de su administración vaginal, similar al obtenido por vía enteral, sumado a un engrosamiento endometrial no significativo y un sangramiento sin diferencia en los tres grupos, plantea que nuestra alternativa terapéutica de óvulos de PM, tanto de 50 mg como de 100 mg, responde en forma similar que MPA (5 mg) secuencial continua clásica. Esto nos lleva a plantear la vía vaginal como alternativa en la administración de PROG en pacientes usuarias de THR

Malformación arteriovenosa pelviana bilateral: evaluación con ecografía doppler color / Bilateral pelvic arteriovenous malformation

La malformación arteriovenosa consiste en la proliferación de canales arteriales y venosos con formación de fístulas y tejidos capilares. Presentamos los hallazgos ecográficos de un caso de malformación arteriovenosa pelviana bilateral en un paciente de 31 años, sexo femenino, analizando los casos publicados en la bibliografía destacando el uso de la Ecografía Doppler Color Transvaginal

Endometrosis en adolescencia / Endometriosis in adolescents

Por mucho tiempo a la endometrosis no se la tenía en cuenta como diagnóstico diferencial en las mujeres menores de 20 años que padecían de dismenorrea o de dolor pelviano crónico. Aproximadamente la mitad de las adolescentes que padecen estos síntomas son portadoras de una endometrosis. La laparoscopia ha permitido un diagnóstico precoz y de certeza evitando que dicha enfermedad alcance estadios severos. A pesar de los avances producidos la endometrosis es aún de difícil diagnóstico privando a la adolescente del tratamiento adecuado para su dolor y haciendo peligrar su futuro reproductivo

Agenesia vaginal en el hospital Arzobispo Loayza Lima-Perú / Vaginal agenesis in hospital Arzobispo Loayza Lima-Peru

Se estudia 12 pacientes con agenesia vaginal, atendidos entre Abril de 1970 a Marzo de 1988, con el propósito de presentar su incidencia, manejo y complicaciones. Se encontró un caso por cada 3,311 hospitalizaciones. La agenesia vaginal como hallazgo único la tuvieron 4 mujeres, en las otras 8 hubo además útero rudimentario (3 casos), agenesia uterina (2 casos), feminización testicular (1 caso), ptosis renal bilateral (1 caso) y bifidez ureteral (1 caso). Las técnicas de vaginasplastia fueron las de Wharton (5 casos) y de Mc Indoe (3 casos). No existió complicaciones en 3 pacientes, mientras que las 5 restantes presentaron estenosis vaginal, infección vaginal (1 caso), hemorragia (1 caso), infección urinaria (1 caso) e incisión del fondo de saco de Douglas (1 caso). Se reoperó 4 mujeres con estrechez vaginal, con resultado final satisfactorio